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28 / Maio / 1908
12 / Agosto / 1964

Ian Fleming

Por History Channel Brasil em 15 de Maio de 2015 às 16:18 HS
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Ian Fleming nasceu em 28 de maio de 1908 em Londres, Inglaterra. Ele realizava serviços financeiros antes de escrever seu romance de 1953, “Cassino Royale”, com o espião James Bond. Os livros foram um sucesso, e Bond se tornou o protagonista de uma série de filmes blockbuster, que continua no século XXI. Fleming escreveu, ainda, o livro infantil popular “Chitty Chitty Bang Bang”, que também se tornou um filme.

Ian Fleming, o criador dos famosos romances do espião James Bond, nasceu em Londres, Inglaterra, em 28 de maio de 1908. Ele era um de quatro filhos de uma família influente. Seu pai, Valentine, servia ao Parlamento antes de lutar na Primeira Guerra. Fleming tinha apenas 9 anos quando seu pai morreu em combate.

 

Espionagem

O cheiro, fumaça e suor de um cassino estão nauseante às três da manhã.
(Cassino Royale)

Fleming frequentou o Elton College, uma das melhores escolas da Inglaterra. Depois, estudou na Sandhurst, academia militar de elite. Após um trabalho na agência de notícias Reuters, ele começou a atuar no mercado de finanças. Acontecimentos mundanos, no entanto, iriam desviar o curso de sua carreira.

Durante a guerra, Fleming aprendeu sobre espionagem. Ele trabalhou para a Inteligência Naval Britânica. Servindo de assistente para o diretor da Inteligência, o almirante John Godfrey, Fleming foi cúmplice de muitos esforços da Grã-Bretanha para ganhar a guerra. Ele viajou muito na época, inclusive aos Estados Unidos, para coordenar ações de inteligência. Ele também foi para a Jamaica em uma conferência, e a ilha deixou uma grande impressão em Fleming.

Dizem que os trabalhos de Fleming na Inteligência formaram e informaram seus romances sobre James Bond. Acredita-se que o personagem de “M”, o chefe de Bond, é inspirado no almirante Godfrey. No entanto, nunca se saberá o quanto isso é verdade, já que Fleming jurou sigilo ao governo britânico.

 

Carros, mulheres, intrigas

Uma vez é acaso. Duas vezes é coincidência. Três vezes, é ação inimiga.
(Goldfinger)

O primeiro romance de Fleming, “Cassino Royale”, foi publicado em 1953. O livro havia sido escrito no ano anterior, enquanto ele estava de férias em casa. Fleming também se casou nessa época com Anne Rothermere. Ele escreveria “Chitty Chitty Bang Bang”, uma história de um carro mágico, para entreter seu único filho, Caspar.

Enquanto o primeiro romance de Bond não teve muito impacto, suas histórias sobre um superespião com licença para matar logo entraram em voga. “Viva e Deixe Morrer” foi lançado em 1954, seguido de “O Foguete da Morte” e “Os Diamantes são Eternos”.  Esses contos de carros em alta velocidade, lindas mulheres e intrigas mortais conquistaram muitos fãs, inclusive o presidente norte-americano John F. Kennedy e o príncipe Philip da Inglaterra.

 

James Bond nas telas

Durante a sua carreira de escritor, Fleming produziu 12 romances sobre Bond e muitas histórias mais curtas com o superespião. Ele viu seu famoso personagem tomar vida nas telas em 1962, com o filme “O Satânico Dr. No”, com Sean Connery como James Bond. Com o auxílio do produtor Cubby Broccoli, a criação de Fleming se tornou o personagem central de uma das maiores franquias da história do cinema.

 

Morte do autor, vida longa a James Bond

Você só vive duas vezes. Uma vez, quando você nasceu e, uma vez, quando você olha a morte de frente.
(A Morte no Japão)

Enquanto o público lotava os cinemas para assistir aos filmes de James Bond, seu criador estava enfrentando problemas de saúde. Ele teve seu primeiro ataque do coração severo em 1962, e parece nunca ter se recuperado completamente. Fleming morreu em 12 de agosto de 1964, em Canterbury, Inglaterra, de um ataque do coração, dessa vez, fatal.

Fleming se foi, mas James Bond permanece uma parte vital da cultura popular. Depois de Sean Connery, muitos outros atores, como Roger Moore, Pierce Brosnan e Timothy Dalton, fizeram o papel de Bond. Daniel Craig fez James Bond no filme mais recente da série, “007 - Operação Skyfall”, e mais filmes estão sendo produzidos. Parece que o público tem um insaciável desejo de imergir-se no mundo de Bond, com armas, garotas e equipamentos de espionagem.

 


Imagem: Paul Baack [CC BY 2.0], Flickr