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Espada de 3 mil anos que ainda mantém seu brilho é encontrada na Alemanha

Arqueólogos ficaram surpresos com a boa condição de preservação do artefato raro
Por History Channel Brasil em 16 de Junho de 2023 às 12:32 HS
Espada de 3 mil anos que ainda mantém seu brilho é encontrada na Alemanha-0

Arqueólogos fizeram uma descoberta impressionante durante escavações em Nördlingen, na Alemanha. Eles encontraram uma espada da Idade do Bronze tão bem preservada que quase mantém seu brilho original intacto. Acredita-se que o artefato tenha cerca de três mil anos.

Descoberta rara

A espada foi encontrada em uma sepultura contendo os restos mortais de um homem, uma mulher e uma criança. Embora o trio tenha sido sepultado um após o outro, não se sabe ao certo se eles eram parentes. Segundo os pesquisadores, descobertas de espadas dessa época e região são pouco frequentes, uma vez que muitas sepulturas da Idade do Bronze foram saqueadas ao longo dos séculos.

Cabo da espada da Idade do Bronze

A empunhadura de bronze da espada, adornada com intricados padrões octogonais, adquiriu um tom esverdeado ao longo do tempo devido ao teor de cobre no bronze, que oxida quando exposto ao ar e à água. O cabo, fixado com dois rebites, foi fundido sobre a lâmina usando técnicas de sobreposição. A confecção de espadas octogonais exigia um alto nível de habilidade, restrito a habilidosos ferreiros.

Espada da Idade do Bronze

Surpreendentemente, a lâmina não apresenta sinais visíveis de cortes ou desgaste, o que sugere que a espada provavelmente tinha um significado cerimonial ou simbólico. No entanto, seu design e centro de gravidade na extremidade dianteira sugerem que ela poderia ter sido uma arma eficaz, capaz de realizar ataques certeiros contra adversários. Mathias Pfeil, diretor do Escritório Estadual da Baviera para a Proteção de Monumentos, afirmou que é necessária uma análise mais aprofundada tanto da espada quanto da sepultura para entender melhor seu contexto.

Fontes
Live Science
Imagens
Bronzezeitliches Schwert aus Nördlingen; Archäologie-Büro Dr. Woidich/Divulgação