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Meteorito marciano encontrado no Egito teria condições de abrigar vida, revela nova análise científica

Por History Channel Brasil em 25 de Setembro de 2014 às 10:08 HS
Meteorito marciano encontrado no Egito teria condições de abrigar vida, revela nova análise científica-0

No ano de 1911, um meteorito caiu no Egito, procedente de Marte, e seu valor científico é tal que ainda hoje pesquisadores falam e se surpreendem com o acontecimento. O que a ciência pergunta ao meteorito Nakhla? O que qualquer um perguntaria a um visitante marciano: se existe ou existiu vida no planeta vermelho. Essa rocha de 1,3 bilhão de anos foi analisada por cientistas da Universidade de Manchester e da Universidade Técnica de Atenas, e as investigações revelaram informações surpreendentes. A pedra, de acordo com os pesquisadores, apresenta uma estrutura notavelmente similar a de uma célula que já portou água.

O artigo publicado pela revista Astrobiology conta como o especialista Elias Chatzitheodoridis notou uma presença incomum incrustada dentro de Nakhla, o que o levou a consultar seu colega Ian Yon. Juntos, eles revelaram, com surpresa, que sua estrutura se parecia com a de uma célula biológica fóssil da Terra. Apesar de não ser uma célula, é certo que alguma vez já conteve água, que teria sido aquecida, provavelmente, como resultado do impacto de um asteroide. Essa descoberta é somada à evidência de que, sob a superfície do planeta vermelho, existem condições para a formação e o desenvolvimento de vida. Há também a hipótese de que grandes asteroides se chocaram contra Marte, criando fontes hidrotermais de longa duração, capazes de alimentar a vida.

Neste meteorito, portanto, foram encontradas condições ao surgimento de vida, por exemplo, em forma de bactérias. Trata-se, então, de uma peça vital para a montagem de um quebra-cabeça que implica na existência de vida em Marte.

Será que um dia estas pesquisas conduzirão o homem a Marte? Veja o que o especial O HOMEM EM MARTE vai revelar para você! Confira abaixo no vídeo. A estreia é no dia 3 de outubro, sexta, às 21h, no HISTORY.

 

 

Fonte e imagens: Universidade de Manchester e Daily Galaxy